Saiba o que esperar para o Imobiliário em 2022
O investimento imobiliário comercial nacional seguirá a um bom ritmo em 2022.
Perspetivam-se resultados, ainda mais positivos, devido ao maior controlo da pandemia, e consequentemente consolidação da retoma da economia mundial. A recuperação do investimento estrangeiro e as transações projetadas para 2021 só deverão estar concluídas no primeiro semestre de 2022 são dois dos grandes motivos que levam a estas perspetivas tão otimistas.
As perspetivas otimistas comprovam-se através de números. Até à data de hoje, já foram identificados mais de 2.100 milhões de euros em transações. Segundo fontes do Idealista, estima-se que em 2022 o investimento imobiliário comercial em Portugal, possa chegar a 3.000 milhões de euros, valores acima dos pré-pandemia.
Perspetivas e Tendências para 2022
O ano de 2021 foi alvo de muitas mudanças e transformações. E muitas destas dão os sinais de como se irá comportar o mercado daqui para a frente.
A nível residencial e de logística, a falta de oferta existente cativa e atrai os investidores, sobretudo os internacionais.
Uma grande preocupação ao nível do imobiliário é o seu caráter sustentável, tendo sido um tema fraturante, pois é responsabilidade também do mercado imobiliário a redução da pegada ambiental. Isto leva à valorização da certificação ambiental.
Principais Desafios para 2022
Um grande desafio para este novo ano será a construção. O aumento dos preços nos materiais de construção, pois trás imprevisibilidade da margem de lucro aos investidores. Contudo, a extensão do regime de IVA a 6% da habitação a custos controlados de habitação para arrendamento acessível, incentiva ao desenvolvimentos dos primeiros projetos BTR ( Built To Rent ) promovidos por privados.
O aumento, esperado, em Dezembro de 2021, da taxa de inflação para 2,8%, segundo o INE. Isto poderá ser positivo para o mercado imobiliário, isto porque funcionará como refúgio de investimento face a outras alternativas de rendimento e potencia a valorização dos ativos de forma indireta.
Finalmente, a potencial subida das taxas de juro BCE. Isto poderá dificultar as famílias ao acesso a financiamento bancário, pois esta subida requer que os investidores comecem a diversificar a forma como se financiam através de formas complementares. Contudo o aumento previsto não será rápido nem de grande magniude.